Castlevania Requiem - Análise

Castlevania Requiem: Symphony of the Night & Rondo of Blood – Análise

Através de uma parceria entre a Konami e a SIE Worldwide Studios foi possível trazer aos jogadores da geração atual dos videogames da Sony uma nova versão de dois grandes clássicos com a coletânea de Castlevania Requiem, que acompanha os jogos de Castlevania “Rondo of Blood” e também “Symphony of the Night”, um dos mais famosos da franquia.

Este pacote tem como base a versão do jogo “Castlevania: The Dracula X Chronicles” lançado para PSP em 2007, onde já oferecia ambos os jogos clássicos de forma remasterizada para o portátil, e agora recebendo ainda mais melhorias para a sua chegada no PS4.

A coletânea de Castlevania Requiem foi lançada em 26 de outubro de 2018 de forma exclusiva para o console Playstation 4.

O grande clássico Rondo of Blood

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Lançado originalmente em 1993 para o TurboGrafx-16, também conhecido como PC Engine, este jogo certamente é um dos grandes títulos da franquia Castlevania e recebeu até mesmo uma versão para o Super Nintendo que foi chamada de “Castlevania: Dracula X”.

Alguns anos depois uma versão foi lançada para o Playstation Portátil sob o nome de ‘Dracula X: Chronicles’, onde oferecia gráficos 3D nos cenários enquanto mantinha os elementos 2D da sua jogabilidade.

Uma jogabilidade nostálgica

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Na versão de Rondo of Blood em Castlevania Requiem você percebe a decisão de manter os gráficos ao estilo 2D clássico do passado, mas existem novidades como a possibilidade de escolher opções de renderização de tela como ‘Imagem Reduzida/Expandida’ ou modos com ‘Scanlines’, aquelas tradicionais linhas das TVs de tubo CRT, upscale para resolução 1080p e 4K, assim como imagens de fundo em alta resolução.

Apesar de toda a sua jogabilidade se manter exatamente a mesma do jogo clássico, existem algumas melhorias nos controles que agora suportam a movimentação pelos analógicos e também vibração que não existia na época em que o jogo foi lançado originalmente. Os nossos tão queridos troféus também não ficaram de fora, aumentando ainda mais a sua sensação de recompensa ao jogar.

Nem tudo são flores

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Mesmo com a sua chegada ao mercado de games após muitos anos o jogo ainda passa a sua sensação clássica ao oferecer os seus finais alternativos, cenas em forma de animes e a sua tradicional trilha sonora empolgante. Mas, apesar de manter tantos aspectos originais em Castlevania Requiem, é possível perceber que a abertura de Rondo of Blood é diferente da apresentada no jogo original que nunca foi lançado no ocidente.

Toda a abertura é baseada na versão remasterizada do game que foi lançada para PSP em 2007, o jogo também não recebeu a sua tão sonhada legenda para o Português do Brasil.

O inesquecível Symphony of the Night

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Um dos jogos clássicos mais famosos da era do Playstation 1 esta novamente disponível para o publico depois de vários anos, o jogo foi lançado originalmente em 1997 para o primeiro Playstation e algum tempo depois recebeu versões para Sega Saturno, Xbox 360 e também para o Playstation Portátil.

Este foi o primeiro jogo que excedeu o tamanho máximo de 50MB para jogos na Xbox Live Arcade [XBLA], que depois dele passou a ser de 350MB na época, esta mudança foi feita para garantir que a experiência fosse a melhor possível.

Um deslize quase imperdoável

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É nostálgico controlar mais uma vez o nosso querido Richter Belmont nos momentos iniciais de Symphony of the Night em Castlevania Requiem, e enfrentar o Drácula na famosa cena que ficou eternizada no mundo dos games, mas existe um ponto muito negativo nessa parte, pois logo fica claro que nesta versão em Castlevania Requiem a dublagem personagens são de acordo com a versão lançada para PSP em 2007, e também não acompanha legendas em Português do Brasil.

Por conta disso o jogo não acompanha as vozes clássicas e originais dos personagens, assim como boa parte dos diálogos em texto a exemplo do inicio onde o Drácula deveria falar ‘What is a man, a miserable little pile of secrets.’ ou até mesmo a lendária voz de Richter Belmont falando ‘Die monster. You don’t belong in this world!’, tudo isso esta completamente diferente em Castlevania Requiem.

Os diferentes aspectos do jogo

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Assim como em Rondo of Blood existem algumas melhorias visuais no aspecto geral de Symphony of the Night nesta coletânea, como a presença de filtros gráficos para mudar o visual do jogo, e deixa-lo mais moderno através de gráficos mais ‘Lisos’ ou mais clássico com uma imagem mais ‘Quadriculada’. Assim como a vibração no controle ao desferir ou receber ataques dos inimigos.

Todo o seu gráfico, missões e jogabilidade ainda são idênticos ao original do PS1, assim como as telas de Carregamento, sistema de evolução do personagem, itens coletáveis e a presença de algumas leves melhorias nos elementos 3D utilizados. Alguns efeitos de som também são reproduzidos no controle do PS4 (Graças ao seu minúsculo alto falante).

Conclusão

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É notável o esforço da Sony em parceria com algumas empresas, para trazer jogos clássicos ao console atual da geração. Castlevania Requiem foi fruto de um trabalho cooperativo com a Konami e trouxe bons resultados. Esta coletânea vale o investimento não somente pelos jogos oferecidos, mas principalmente pelo seu preço, o jogo chegou por apenas R$49,90 na loja da Playstation Store no Brasil, cada jogo estaria saindo por menos de R$25,00 e ainda mantendo muito do que os jogos eram originalmente.

Com toda a certeza Castlevania Requiem consegue prender o jogador em frente à televisão durante horas (Ou se irritar com a alta dificuldade de Rondo of Blood). Mas, o grande deslize com a dublagem original em SOTN aliado a falta de legendas em PT-BR é o que deixam essa coletânea com um gostinho de ‘Poderiam ter feito melhor’.


Identificação de Credibilidade da Review

Jucélio “Lenda” Verissimo
Playstation 4 (Slim)

Digital Key provided by Konami

Esta nossa análise de Castlevania Requiem: Symphony of the Night & Rondo of Blood representa a nossa opinião diante do jogo, com base em tudo o que vimos e experimentamos durante o gameplay.

Recomendamos a todos que joguem e tirem as suas próprias conclusões, pois, sabemos que as pessoas têm opiniões e gostos diferentes.


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Fundador da Lenda Games, Editor-Chefe e Criador de Conteúdo em texto e streaming. Considero os melhores jogos de todos os tempos como Grim Fandango, Twinsen's Odyssey, Final Fantasy VIII e Diablo 2.